Os
fãs sergipanos da banda Skank já podem anotar na agenda! O grupo mineiro vai
aterrissar em Aracaju com a turnê de despedida. O show será na noite de
quinta-feira, 9 de março, a partir das 21 horas, no Centro de Convenções AM
Malls Sergipe, localizado na Av. Pres. Tancredo Neves, 4444 – Inácio Barbosa. Os
ingressos já podem ser adquiridos na loja EFS (RioMar Shopping) e Mauí Food
Park ou através do site www.ticket360.com.br.
Com
quase 30 anos de carreira, o Skank já ouviu muito que faltou “esta” ou “aquela”
música, pois na “Turnê da Despedida”, que celebra a história da banda antes de
sua separação por tempo indeterminado, o desafio é encaixar num mesmo roteiro
tudo o que esses caras já deixaram gravado no coração do público desde o
comecinho dos anos 1990. E é nessas horas retrospectivas que a gente vê que foi
muita coisa – mesmo para generosas duas horas (ou mais!) de show.
No
palco, o Skank sobe com a formação que o consagrou como uma das maiores bandas
do país: Samuel Rosa (guitarra e voz), Lelo Zanetti (baixo), Henrique Portugal
(teclados) e Haroldo Ferretti (bateria). No setlist, sucessos extraídos dos 16
álbuns de estúdio preenchem as mais de duas horas de apresentação: ‘Garota
Nacional’, ‘Vamos fugir’ e ‘Vou deixar’ são algumas das dezenas de faixas
cantadas em coro pelo público.
Sobre
o grupo Skank
Ao
longo dos quase 30 anos de carreira, o Skank lançou nove álbuns de estúdio,
alguns deles presença obrigatória em listas de melhores de todos os tempos do
pop-rock nacional e que somam mais de 5 milhões de exemplares vendidos; três ao
vivo que registraram para a posteridade o nível de ataque e a catarse de seus
shows em diferentes fases da carreira; e uma coleção de sucessos que não
encontra paralelo nas últimas três décadas no país. Fora cerca de 40 hits
singles, 29 deles entre as 100 mais tocadas do ano no Brasil (muitas vezes
defendendo sozinhas o pop-rock num mar de sertanejo universitário), 25 em
trilhas de novela, dois mega-hits que marcaram fases distintas e igualmente bem
sucedidas do grupo (“Garota Nacional” em 1996 e “Vou Deixar” em 2004) e um sem-número
de favoritas dos fãs que vez por outra aparecem de surpresa nos shows. “Algo
Parecido”, o single inédito lançado em 2018, passou dos 30 milhões de plays em
pouco mais de um ano. E ainda temos a nova “Simplesmente”, delicada balada folk
lançada especialmente para acompanhar a Turnê da Despedida. Que belíssimo
problema será montar o repertório dos shows.
Em
novembro de 2019, a banda anunciou a separação motivada pelos desejos
individuais de experimentar novos caminhos – musicais e pessoais. Sem brigas,
sem decadência, sem barracos públicos e sem descartar a possibilidade de
reuniões futuras. Pontuais? Comemorativas? Definitivas? Só o tempo dirá. Por
hora, é melhor aproveitar a Turnê da Despedida como se não houvesse amanhã. A
separação do Skank é uma forma de colocar um ponto final (ou um
ponto-e-vírgula) numa carreira iniciada na curva entre a moda do rock
brasileiro dos anos 1980 e uma nova década que apontava para a brasilidade,
para o ritmo e para as misturas.
Inicialmente
uma simpática banda de vinda de Minas Gerais tocando música de inspiração
jamaicana, rapidamente o Skank tanto apontou caminhos para toda uma nova
geração (de Chico Science, Raimundos, Pato Fu, Jota Quest, Mundo Livre SA, O
Rappa e tantos outros) como ganhou musculatura e tamanho de mercado. Isso ali
por 1996, quando chegou no incrível feito de ter, no mesmo período de doze
meses, dois álbuns diferentes com mais de um milhão de exemplares vendidos –
Calango e O Samba Poconé. Foram tempos de turnês internacionais, hits no
mercado latino e a confiança para arriscar a mudança que viria nos anos
seguintes: canções mais melódicas, com mais violões e guitarras e climas
psicodélicos.
Em
meio a momentos tão diferentes, algumas características continuavam: os
sucessos na boca do público, as canções na vida das pessoas, os grandes shows
pra lavar a alma e a coerência com sua própria história, de olhar para frente e
encarar os desafios. É essa coerência que levou Samuel, Lelo, Henrique e
Haroldo a dependurar as chuteiras por hora e buscar desafios em outros
territórios. A Turnê de Despedida é a versão da banda para aqueles jogos em que
os craques do futebol juntam os amigos, num clima incrível de festa e gratidão.
Os craques estarão no palco, os amigos somos todos nós que estivemos juntos a
eles por tanto tempo. E vai ser um jogo de goleadas, isso todo mundo sabe.
Fonte:
Assessoria de Imprensa
Foto:
Diego Ruahn